Alguém que costuma recordar a frase "Horas non numero nisi serenas" (Conto somente as horas felizes) só poderia gostar de gatos. Nada contra meus amigos cães, mas, como a escritora bem disse: o gato não é "nem pior nem melhor do que o cachorro, mas diferente. Fingido? Não, ele nem se dá ao trabalho de fingir. Preguiçoso, isso sim. Caviloso. Essa palavra saiu da moda mas deveria ser reconduzida, não existe melhor definição para a alma do felino. E de certas pessoas que falam pouco e olham. Olham. Cavilosidade sugere esconderijo, cave – aquele recôncavo onde o vinho envelhece.Na cave o gato se esconde, ele sabe do perigo. Mas o cachorro se expõe, inocente."
Segundo esta incrível mulher de 86 anos, escritores são como gatos. Afinal, não há outra maneira de avançar por entre os escombros da realidade a não ser pisando levemente. E, ainda com suas palavras, os livros são como nós, felinos: "você o joga para o alto e do jeito que ele cair, caiu". Quer saber mais sobre ela? Confira a entrevista e matéria no caderno Prosa e Verso, do O Globo, deste sábado.
Adorei Teo! adoro conhecer mais sobre a vida de artistas, e saber que eles, como nós, adoram os queridos felinos. É surpreendente e só me faz gostar mais de uma escritora como ela. beijocas!
ResponderExcluirque legal!!uma escritora sábia mesmo
ResponderExcluirTeo,
ResponderExcluirsou super fã da Lygia. Vários textos dela falam sobre a paixão pelos gatos. Como gostaria de ler a reportagem do jornal...visite o blog dela linkado no meu...acho que vc vai gostar.
:)
ResponderExcluir(lá tive que ir ao diccionário online... ;)